As construções em áreas costeiras a menos de um metro do nível da maré alta deveriam ser interrompidas como medida para evitar os possíveis efeitos da elevação do nível do mar provocada pelo aquecimento global.
A recomendação foi feita em um relatório da Fundação das Nações Unidas, elaborado por um painel de 18 cientistas de 11 países para analisar as maneiras de evitar e contornar os efeitos das mudanças climáticas.
A Fundação das Nações Unidas é uma organização criada em 1998 com doações privadas para financiar causas e programas da ONU.
O documento foi preparado para ser apresentado oficialmente durante a 15ª sessão da Comissão de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que acontece entre 30 de abril e 11 de maio.
Recomendações
O pedido da suspensão das construções em áreas passíveis de alagamento no caso de elevação do nível do mar é uma das recomendações feitas pelo painel para implementação “imediata” e que podem retardar ou mitigar os efeitos do aquecimento global.
Segundo o documento, as suas conclusões visam “moderar a mudança climática e ao mesmo tempo mover o mundo em direção a um caminho energético futuro mais sustentável”.
O relatório, intitulado “Confrontando as Mudanças Climáticas: Evitando o inadministrável e administrando o inevitável”, sugere, por exemplo, uma maior eficiência no setor de transportes por meio de medidas como padrões de eficiência, taxação de combustíveis, incentivo a combustíveis alternativos e expansão e melhoria do transporte público.
Os especialistas também pedem códigos de construção voltados à proteção ambiental, a expansão do uso de biocombustíveis, programas de reflorestamento e o desenvolvimento de sistemas de previsão de desastres climáticos, entre outras coisas.
"Impactos intoleráveis"
O relatório, que foi resultado de dois anos de análises, observa que as temperaturas globais já aumentaram 0,8ºC acima dos níveis da era pré-industrial e podem aumentar entre 3ºC e 5ºC até 2100 se nada for feito.
Os especialistas dizem que, para evitar “impactos intoleráveis sobre os seres humanos”, os governos deveriam tentar limitar esse aumento a algo entre 2ºC e 2,5ºC.
Para isso, segundo eles, é necessário “um rápido sucesso na redução das emissões globais de metano e fuligem” e que o nível de emissões de dióxido de carbono se mantenha estável até 2020 para então iniciar uma queda para não mais de um terço do nível atual até 2100.
O novo relatório foi concluído apenas um mês após outro relatório da ONU sobre o tema, preparado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) e que culpava a ação do homem pelo aquecimento global e previa um cenário de catástrofe ambiental.
A segunda parte do relatório do IPCC deve ser divulgada no começo de abril.
A recomendação foi feita em um relatório da Fundação das Nações Unidas, elaborado por um painel de 18 cientistas de 11 países para analisar as maneiras de evitar e contornar os efeitos das mudanças climáticas.
A Fundação das Nações Unidas é uma organização criada em 1998 com doações privadas para financiar causas e programas da ONU.
O documento foi preparado para ser apresentado oficialmente durante a 15ª sessão da Comissão de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que acontece entre 30 de abril e 11 de maio.
Recomendações
O pedido da suspensão das construções em áreas passíveis de alagamento no caso de elevação do nível do mar é uma das recomendações feitas pelo painel para implementação “imediata” e que podem retardar ou mitigar os efeitos do aquecimento global.
Segundo o documento, as suas conclusões visam “moderar a mudança climática e ao mesmo tempo mover o mundo em direção a um caminho energético futuro mais sustentável”.
O relatório, intitulado “Confrontando as Mudanças Climáticas: Evitando o inadministrável e administrando o inevitável”, sugere, por exemplo, uma maior eficiência no setor de transportes por meio de medidas como padrões de eficiência, taxação de combustíveis, incentivo a combustíveis alternativos e expansão e melhoria do transporte público.
Os especialistas também pedem códigos de construção voltados à proteção ambiental, a expansão do uso de biocombustíveis, programas de reflorestamento e o desenvolvimento de sistemas de previsão de desastres climáticos, entre outras coisas.
"Impactos intoleráveis"
O relatório, que foi resultado de dois anos de análises, observa que as temperaturas globais já aumentaram 0,8ºC acima dos níveis da era pré-industrial e podem aumentar entre 3ºC e 5ºC até 2100 se nada for feito.
Os especialistas dizem que, para evitar “impactos intoleráveis sobre os seres humanos”, os governos deveriam tentar limitar esse aumento a algo entre 2ºC e 2,5ºC.
Para isso, segundo eles, é necessário “um rápido sucesso na redução das emissões globais de metano e fuligem” e que o nível de emissões de dióxido de carbono se mantenha estável até 2020 para então iniciar uma queda para não mais de um terço do nível atual até 2100.
O novo relatório foi concluído apenas um mês após outro relatório da ONU sobre o tema, preparado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) e que culpava a ação do homem pelo aquecimento global e previa um cenário de catástrofe ambiental.
A segunda parte do relatório do IPCC deve ser divulgada no começo de abril.
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