29/06/2007
Rubens Júnior
O Ministério do Meio Ambiente apresenta, nos próximos dias 24 e 25 de julho, em Lisboa, um projeto de cooperação em educação ambiental para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Elaborada pelo Brasil, com apoio dos governos de Angola e de Cabo Verde, a proposta é resultado de amplo acordo de cooperação na área, assinado em 2006 pelos oito países membros da CPLP: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor-Leste. O projeto, aprovado previamente, deve ter início neste ano, sob coordenação do Departamento de Educação Ambiental/MMA. Os recursos para sua implantação, orçados em US$ 270 mil, são provenientes do Ministério das Relações Exteriores e do MMA.
O projeto tem dois objetivos centrais: a elaboração do Programa de Educação Ambiental para ser desenvolvido conjuntamente em todos os países de língua portuguesa pertencentes à CPLP e a formação de 16 centros de informação e referência em educação ambiental, chamados Salas Verdes, dois em cada país (um em instituição pública, outro em entidade social). A realização dos dois objetivos, juntamente com a definição das bases de uma campanha internacional de educação ambiental com ênfase nas mudanças climáticas, e o aprofundamento e a qualificação do conceito de educação ambiental, possibilitará aos países da CPLP aprofundarem a integração dos seus gestores e educadores ambientais. Além disso, o projeto fortalece a plataforma de cooperação da CPLP em outras áreas relacionadas, em benefício da proteção ambiental e da sustentabilidade socioambiental das nações envolvidas.
As Salas Verdes terão espaços virtuais de comunicação entre elas para intercâmbio de experiências, opiniões, para a pesquisa, o estudo e a realização de oficinas de formação em educação ambiental. A implementação das Salas Verdes prevê a disponibilização de publicações especializadas sobre educação ambiental e outras questões centrais que afetam o dia-a-dia do planeta, como mudanças climáticas, energias renováveis, combate à desertificação, mitigação dos efeitos da seca, ecoturismo, gestão ambiental marinha e costeira, gestão de resíduos, gestão integrada de recursos hídricos e proteção à biodiversidade. Além disso, a comunidade onde está inserida a Sala Verde participará de processos educacionais definidos em um projeto pedagógico.
Após um ano de implementação do projeto, pretende-se que as 16 Salas Verdes estejam constituídas com um acervo de 200 títulos (cerca de 25 de cada país da CPLP) e atuando junto com a comunidade, contribuindo para a melhoria socioambiental nos países de língua portuguesa.
Um comentário:
Ilustres colegas do Sala Verde, bom dia!
Recebi essa maravilhosa notícia com muita esperança. Somente através de EA poderemos continuar vivendo no Planeta Terra. Que legal! Parabéns para os idealizadores!Gostaria de saber como será escolhida essas duas Salas no Brasil... e ousar pedir uma delas para Orizona! Por favor vejam o material que está chegando pelo Correio (Relatório anual de ações com CDs), olhe com carinho o documentário do Mapa Ambiental, onde conseguimos envolver todas as pessoas do Município e nos dê uma chance. Amo esse trabalho e dou o máximo de mim para o mesmo. Seria muito bom!Uma realização profissional!Aguardo retorno.Abraços!
Neusa Mª Canedo Eduardo
Geógrafa, Educadora Ambiental e Coordenadora da Sala Verde Ribeirão Santa Bárbara em Orizona Goiás
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