26 de dez. de 2007

Árvore ecológica





A Sala Verde de Itapeva, Fundação Planeta Terra e a Coamari, inovaram e, este ano, utilizaram garrafas pet na decoração de uma árvore natalina, aliando a beleza à preservação ambiental. A árvore está colocada em frente à Mata do Carmo, na Avenida 20 de setembro. O primeiro passo foi à parceria entre a Fundação Planeta Terra e a Coamari.



As ONGs contaram com a participação de inúmeros voluntários para a montagem da árvore de natal, dentre estes Fabinho, Cristiano, e as recicladoras da Coamari, Bete Saponga responsável pela Sala Verde, Suely Trigo, Guaraci, Jaqueline, Vânia, Regina, Madalena da Fundação Planeta Terra e Gregório da Prefeitura. A decoração da árvore iniciou a mais de quatro meses, onde a Coamari conseguiu juntar mais de mil garrafas pet.



O responsável pela Coamari, Cristiano, informou que a árvore possui 3 metros de altura e foi pioneira em Itapeva a utilizar garrafas pet. “Com a estrela, chega a 3,5 metros. Aproveitamos a estrutura da Coamari para recortar as garrafas pet transformando em flores, para montar o esqueleto foi utilizada a Sala Verde na Mata do Carmo”.



Para a Professora Elisabete, toda a decoração foi feita com muito carinho e determinação das pessoas que ajudaram a montar a árvore natalina “Nosso município está conhecendo um jeito novo e totalmente voltado para preservação ao meio ambiente de decoração natalina. Foi um trabalho intenso do molde e recorte para encaixar as garrafas de pet em formato de flores, quero agradecer a toda equipe de voluntários pelo ótimo trabalho e convidar a toda a população para que no próximo ano façam enfeites natalinos com material reciclável, é barato e ajuda preservar o meio ambiente”. Destacou Elisabete.



Segundo Suely Trigo, o horário de maior movimento para ver a árvore é à noite. “As crianças e adultos ficam encantados com a decoração da árvore e muitos não acreditam que é feita de pet. É gente tirando foto por todo lado. A árvore esta está agradando aos visitantes”, explica.



Embalagens de Pet no Brasil



A introdução da embalagem de Pet (polietileno tereftalato) no Brasil, em 1988, além de trazer vantagens ao consumidor trouxe também o desafio de sua reciclagem, o que despertou a reflexão quanto ao tratamento das 200 mil toneladas de lixo descartadas diariamente em todo Brasil.



O polímero de Pet é um poliéster, um dos plásticos mais reciclados em todo o mundo devido a sua extensa gama de aplicações: fibras têxteis, tapetes, carpetes, não-tecidos, embalagens, filmes, fitas, cordas, compostos, etc.



A embalagem de Pet, quando reciclada, tem inúmeras vantagens sobre outras embalagens do ponto vista da energia consumida, consumo de água, impacto ambiental, benefícios sociais, entre outros.



Entre os benefícios estão: redução do volume de lixo coletado, que é removido para aterros sanitários, proporcionando melhorias sensíveis no processo de decomposição da matéria orgânica (o plástico impermeabiliza as

camadas em decomposição, prejudicando a circulação de gases e líquidos); economia de energia elétrica e petróleo, pois a maioria dos plásticos é derivada do petróleo, e um quilo de plástico equivale a um litro de petróleo em energia; geração de empregos (catadores, sucateiros, operários, etc.); menor preço para o consumidor dos artefatos produzidos com plástico reciclado, que são aproximadamente 30% mais baratos do que os mesmos produtos fabricados com matéria-prima virgem.

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